ABC SEVILLA 08-12-1994 página 87

JUEVES 8- 12- 94 DEPORTES Por ABC 87 Competición abre un expediente extraordinario al Betís por el control antidopaje del Calderón Antiviolencia propone que se multe al Real Madrid con dos millones Sevilla. S D. E f e P o r e l m o m e n t o n o h a y m u l t a p a r a el R e a l B e t i s Y n o la h a y p o r q u e e l C o m i t é d e C o m p e t i c i ó n n o r e s o l v i ó el i n f o r m e q u e le r e m i t i ó la C o m i s i ó n A n d i d o p a j e s o b r e l o s h e c h o s o c u r r i d o s e n el V i c e n t e C a l d e r ó n Sí d e c i d i ó e n c a m b i o abrir u n e x p e d i e n t e e x t r a o r d i n a r i o y n o m b r a r a u n j u e z i n s t r u c t o r P o r o t r a p a r t e la C o m i s i ó n A n t i v i o l e n c i a h a p r o p u e s t o u n a s a n c i ó n d e d o s m i l l o n e s p a r a el M a d r i d p o r l o s i n c i d e n t e s e n la g r a d a d e l B e r n a b é u El Comité de C o m p e t i c i ó n de la Real Federación Española de Fútbol (RFEF) no falló ayer, en los a s u n t o s relacionados c o n las posibles sanciones al presidente del Atlético d e M a d r i d J e s ú s Gil y Gil, ni c o n el posible castigo q u e p o d r í a i m p o n e r al Real Betis y al e s t a d i o d e Mestalla. Gil y Gil h a p r e s e n t a d o y a las alegaciones c o r r e s p o n d i e n t e s del c a s o Andújar Oliver y ahora el Comité de C o m p e t i c i ó n tiene un plazo de 10 días para analizar y fallar en c o n s e c u e n cia. El Valencia tiene de plazo hasta el p r ó x i m o viernes, a las 18 horas, p a r a presentar sus alegaciones, d e s p u é s de q u e el colegiado A n d ú jar Oliver fuera agredido c o n un objeto en el e s tadio d e Mestalla durante el partido ValenciaAlbacete. El. Comité tiene y a en su p o d e r el informe de la Comisión Antidopaje s o b r e los hechos o c u rridos en el Atlético de Madrid- Real Betis, part i d o en el q u e el r e p r e s e n t a n t e v e r d i b l a n c o R o g e l i o S o s a n o se p r e s e n t ó al s o r t e o d e l control y ha d e c i d i d o abrir un expediente extraordinario. El juez instructor que se dedicará al caso será José A n t o n i o Domínguez Luis. Luis Bellver, vicepresidente y asesor jurídico del club heliopolitano, valoró positivamente la m e d i d a a d o p t a d a por el Comité d e C o m p e t i c i ó n indicando q u e no habrán visto tan claro el a s u n t o c o m o en un principio se dijo Bellver, satisfecho d e q u e se c o n o z c a la versión del club antes d e u n a posible sanción, reitera q u e no existen motivos para que el Betis sea multado. En el peor de los c a s o s se debería a m o n e s t a r v e r b á l m e n t e al d e l e g a d o p o r q u e sólo existió u n a negligencia sin m a l d a d en el caso El C o m i t é d e C o m p e t i c i ó n sí m u l t ó c o n 2 5 0 0 0 0 pesetas a Pedro d e Felipe, del R. C. D. Español, por sus manifestaciones c o n t r a el arbitro q u e dirigió el partido Español- Barcelona. Por otra parte, la S u b c o m i s i ó n Operativa de Informes de la Comisión Nacional Antiviolencia d e c i d i ó ayer p r o p o n e r al d e l e g a d o d e l G o bierno en Madrid q u e inicie un expediente s a n cionador al Real Madrid y le multe c o n d o s m i llones d e pesetas por los incidentes ocurridos e n la g r a d a d e l e s t a d i o S a n t i a g o B e r n a b é u c o n ocasión del encuentro entre el Tenerife y el c o n j u n t o madrileño. D u r a n t e el c i t a d o e n c u e n t r o se s i m u l ó el ahorcamiento d e un m u ñ e c o q u e quería representar al periodista J o s é María García. La s u b c o m i s i ó n e s t i m a q u e el Real M a d r i d fue negligente en la observancia de varios artículos de la Ley del Deporte, al no evitar q u e se introdujeran objetos en el c a m p o la banda MICHEL C ASI siempre s o n así las lesiones g r a- ves: un c r a c k un giro q u e intenta hacerse, los t a c o s q u e se q u e d a n a n c l a d o s en la yerba, el m ú s c u l o se adelanta al instinto y algo suena en los a d e n t r o s d e una articulación t a n importante c o m o la rodilla para q u e se quiera, en ese m o m e n t o juntar el cielo c o n la tierra, c e rrarse la noche en las negruras t o r m e n t o s a s de u n a g r a v e d a d latente y, d e s p u é s c u a n d o el t r a g o d e l q u i r ó f a n o q u e d ó atrás, la recuperación q u e exige tanta voluntad c o m o esfuerzo, t a n t o t r a bajo c o m o esperanza. Es el volver. La rodilla de Michel crujió. Sin m á s El c h a s q u i d o que encendió t o d a s las luces d e alarma, el cojitranco a n dar del j u g a d o r b u s c a n d o la b a n d a para agarrarse, d e s d e los deseos, a e s a p o s i bilidad del no será nada que se a h o g ó en el r e c o n o c i m i e n t o q u e certificaba el percance. Es cierto q u e el riesgo de la lesión e n t r a en el sueldo; q u e c a d a futbolista es, o tiene que ser, consciente d e q u e t o d o en un m o m e n t o p u e d e acabar, o al m e nos aplazar, los mejores proyectos; que la suerte p u e d e encontrarse c o n el infortunio en un giro, un salto, un mal p a s o u n a tercedura y... La r e c u p e r a c i ó n Ahí la clave. Ahí la s e g u n d a parte d e un p r o b l e m a q u e el q u i r ó f a n o a f o r t u n a d a m e n t e arregla e n parte, dejando p a r a la persona ese v o l ver a ser que se dejó en ese instante del crujido, del ay, del gesto de dolor, de la m a n o que b u s c a el alivio imposible en la zona afectada. Se habla, a h o r a de siete m e s e s Es casi un suspiro p a r a u n a vida y, sin e m bargo, casi u n a eternidad para un f u t b o lista. Siete m e s e s es adiós a u n a Liga, o, Dios lo quiera en t o d o s los c a s o s e s e hasta luego q u e se p r e s u m e a h o r a lejanísimo. Siete m e s e s son d o s c i e n t o s y pico d e días en la soledad del g i m n a s i o sin m á s aliento q u e el propio aliento, c o n la c o m p a ñ a del s u d o r y del dolor, el f a n t a s m a del q u é pasará revoloteando y, al a l i m ó n la e s p e r a n z a cierta d e los m u c h o s ejemplos q u e hay d e h o m b r e s q u e se r e c u p e r a r o n incluso en é p o c a s p a s a das, c u a n d o la cirugía no había llegado a t a n t o ni los p r o g r a m a s d e rehabilitación habían alcanzado una perfección que o f r e c e si s e c u m p l e n a r a j a t a b l a u n ciento por ciento d e posibilidades. Pero q u e d a n siete meses. M á s d e la m i t a d de un año en u n oficio, u n a p r o f e s i ó n q u e e n el m e j o r d e los c a s o s suele llegar alrededor d e los diez, d e s d e q u e un f u t b o l i s t a se v a c o n s a n g r a n d o h a s t a q u e llega a su plenitud c o m o fig u r a t e n i e n d o t o d a v í a lejos- a l g o m u y i m p o r t a n t e p a r a la v u e l t a- la c u e s t a abajo del o c a s o Será t i e m p o d e sonrisas forzadas, las p r o c e s i o n e s p o r los a d e n t r o s los ánim o s d e los d e m á s sin lograr traspasar el d u r o t e l ó n d e la d u d a q u e s i e m p r e a p r i e t a en los p e n s a m i e n t o s y t r a b a j o durísimo trabajo, s u d o r y lágrimas. Pero llegará la vuelta p o r q u e ni la m á s g r a n d e c o r n a d a a c a b a c o n los buenos toreros. M. FERNÁNDEZ DE CÓRDOBA Moacir pasará por el quirófano el lunes y estará un mínimo de dos meses de baja Sevilla. S D. El c e n t r o c a m p i s t a d e l S e v i l l a F. C. M o a c i r R o d r i g u e s d e b e r á p a s a r p o r e l q u i r ó f a n o e l p r ó x i m o lunes d e s p u é s d e q u e una vez analizadas t o d a s las p r u e b a s y realizados u n o s exámenes, se haya detectado que sus dolencias provienen de una antigua operación de h e r n i a i n g u i n a l S e c a l c u l a q u e el b r a s i l e ñ o e s t a r á a l m e n o s d o s m e s e s d e b a j a Moacir, q u e lleva d e baja casi d o s m e s e s sufrió el m a r t e s u n a recaída en su r e c u p e r a ción, c u a n d o parecía p r ó x i m a su reaparición, por lo q u e ha sido detenidamente r e c o n o c i d o en el centro Fremap de Sevilla. Allí se e s t u d i a ron las p r u e b a s q u e se le practicaron y se le realizó u n a resonancia, lo q u e ha h e c h o llegar a la conclusión d e q u e las molestias del j u g a d o r p r o c e d e n d e la cicatriz d e una operación d e hernia inguinal, a la q u e se s o m e t i ó h a c e c i n c o años en Brasil. A n t o n i o Leal G r a c i a n i e x p l i c ó q u e e n u n principio, se le intentó recuperar c o n u n a rehabilitación, p e r o q u e lo q u e ha h e c h o h a s i d o volver al p u n t o d e partida y q u e lo mejor para el futbolista y el club es intervenir para revisarle t a n t o la c i c a t r i z c o m o los a d u c t o r e s y q u e p u e d a volver a los terrenos d e j u e g o c u a n t o antes. El t i e m p o estimado de recuperación del futbolista brasileño es d e unas o c h o s e m a n a s c o m o mínimo. La intervención, m u y p r o b a b l e m e n t e se realizará el lunes, por lo q u e m a ñ a n a se le hará el preoperatorio. J o s é María del Nido, vicepresidente primero y p o r t a v o z del consejo sevillista, n e g ó q u e el g r u p o rector d e l e f e n t i d a d se h u b i e s e p l a n t e a d o dar la baja temporal a Moacir p o r q u e lo q u e no quieren ser pesimistas y esperar a ver el t i e m p o real d e r e c u p e r a c i ó n A s i m i s m o afirmó q u e Moacir es un futbolista q u e c u e n t a c o n la confianza absoluta d e Luis Aragonés R e s p e c t o a la llegada d e algún refuerzo extranjero, Del Nido señaló q u e el a s u n t o está en m a n o s d e R o s e n d o C a b e z a s director d e p o r tivo del Sevilla, quien tiene las instrucciones del c o n s e j o d e a d m i n i s t r a c i ó n p a r a q u e h a g a lo q u e c r e a o p o r t u n o en el m o m e n t o a d e c u a d o Al parecer, C a b e z a s deshoja la margarita e n tre d o s n o m b r e s y a q u e está a la e s p e r a de q u e le d e n el precio d e u n o d e ellos, lo q u e p o d r í a retrasar su contratación algunas fechas. Relevo en el consejo Por o t r a p a r t e en la p r ó x i m a r e u n i ó n del consejo d e administración se p o n d r á sobre la m e s a el posible relevo d é Vicente Álvarez por Eduardo R o m e r o t o d a vez q u e el s e g u n d o d e ellos adquirió las acciones- p o r valor d e 3 5 m i llones de p e s e t a s- q u e poseía el primero y se convirtió- c o n u n total d e 5 5 m i l l o n e s- en el c u a r t o accionista d e la e n t i d a d No o b s t a n t e para q u e el citado relevo s e a posible se tiene q u e producir la dimisión d e Vicente Álvarez, y a q u e p o r ley p u e d e seguir en el c a r g o hasta la elección de un nuevo consejo d e a d m i n i s t r a ción.